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  • Abril Verde – TST faz alerta sobre trabalho seguro no Brasil

    Sede do Tribunal ficará iluminada com cor da campanha de conscientização sobre prevenção contra acidentes de trabalho

    Ministros Alberto Balazeiro, Corrêa da Veiga, Morgana Richa, Kátia Arruda e Caputo Bastos, além do procurador-geral do Trabalho, ao lado da fachada do TST

    4/4/23 – Durante todo o mês de abril, a sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em Brasília, ficará iluminada na cor verde. Essa é uma das ações da campanha Abril Verde, que alerta para a necessidade de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. A cerimônia que marcou o início da iluminação especial ocorreu na noite desta segunda-feira (3).

    Entre 2012 e 2022, foram comunicados 6,7 milhões acidentes de trabalho, com 25,5 mil mortes. Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido no âmbito da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil. Somente no ano passado, foram 612,9 mil acidentes de trabalho, e 2.538 pessoas morreram enquanto exerciam suas funções, um aumento de 7% em relação a 2021. Os números contabilizam apenas casos em empregos formais – ou seja, há uma subnotificação. 

    Cultura da prevenção

    Para o ministro do TST Alberto Balazeiro, coordenador nacional do Programa Trabalho Seguro, da Justiça do Trabalho, os dados demonstram a relevância do tema e a necessidade de esforço “para que possamos viver em uma sociedade em que predomine a cultura da prevenção, minorando o sofrimento que, hoje, atinge tantas famílias”.

    “Em pleno século XXI, convivemos, quase diariamente, com denúncias de ambientes de trabalho perversos e sem segurança”, observou o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, vice-presidente do TST. “Nesse mundo, ainda persiste a luta pela dignidade do trabalhador. E os trabalhadores têm, nesta Justiça, um guardião atencioso e preocupado”.

    O procurador-geral do trabalho, José de Lima Ramos Pereira, chamou a atenção para o fato de que os números representam uma média de 70 acidentes por hora e sete mortes por dia. “Acidentes de trabalho não ocorrem por acaso. Na maioria das vezes, ocorrem por descaso”, afirmou. “Que esse seja um chamado para o fato de que é direito de todos ter um ambiente sadio de trabalho, e é dever de todos buscar esse equilíbrio”. 

    Programa Trabalho Seguro em 2023

    Além da iluminação do edifício-sede do TST e do CSJT, um conjunto de ações será realizado por meio do Programa Trabalho Seguro. Instituído pelo CSJT, o objetivo dele é contribuir para minimizar os riscos de qualquer atividade e ampliar e enraizar a cultura da prevenção, por meio do diálogo social.

    Pauta temática

    Durante todo este mês, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Turmas do Tribunal Superior do Trabalho poderão realizar sessões com pautas temáticas. O objetivo é dar celeridade aos processos que envolvem temas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

    Conteúdos

    Até o fim do mês, o TST e os Tribunais Regionais divulgarão conteúdos sobre o tema nos seus canais de comunicação (sites e redes sociais) e na imprensa.

    Evento

    No dia 25 de abril, será realizado o evento “Democracia e Meio Ambiente do Trabalho”, em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), com o lançamento da obra “Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: Percursos para a Efetividade do Trabalho Decente”. 

    Apoio da CBF

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apoiará o Programa Trabalho Seguro em 2023. Durante as partidas do campeonato brasileiro de futebol, séries A e B, na rodada do fim de semana seguinte ao dia 28 de abril, será veiculada uma campanha sobre o tema nos painéis laterais dos campos de futebol.

    Ações trabalhistas

    No ano passado, ao menos 307 mil ações trabalhistas foram ajuizadas com temas relacionados às condições de segurança e saúde em ambientes de trabalho. O número contabiliza reclamações trabalhistas que tratam de assédio moral, doença ocupacional, acidentes de trabalho, condições degradantes, limitação de uso de banheiro e assédio sexual. 

    Abril Verde

    Duas datas são destacadas durante o mês: 7 de abril, Dia Mundial da Saúde – criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, e 28 de abril, Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho – instituído pela Lei 11.121/2005 e previsto no calendário da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

    (Natália Pianegonda/Juliane Sacerdote/GS)
     

  • TST não terá expediente de quarta (5) a sexta-feira (7)

    Os casos novos de urgência serão apreciados pelo presidente do TST

    Fachada do TST

    04/04/23 – Não haverá expediente no Tribunal Superior do Trabalho (TST), de 5 a 7 de abril, em razão de feriado estabelecido pelo artigo 62, inciso II, da Lei 5.010/1966. Ficam prorrogados para o primeiro dia útil subsequente os prazos processuais que se iniciarem ou se encerrarem nesse período.

    Plantão judicial

     Entre a quarta-feira (5) e o domingo (9), os casos novos que reclamem urgência serão apreciados pelo presidente do TST, nos termos do disposto no artigo 41, XXX, do Regimento Interno do Tribunal.  A equipe do plantão judiciário poderá ser contatada pelo telefone (61) 99915-1281.

  • Podcast Trabalho em Pauta debate trabalho escravo contemporâneo

    Participam desta edição o ministro do TST Alberto Balazeiro e a doutora em psicologia Cida Bento

    03/04/23 – O trabalho escravo contemporâneo é o tema do primeiro episódio da sexta temporada do podcast “Trabalho em Pauta”. O programa faz uma breve análise das condições precárias e abusivas a que muitos trabalhadores são submetidos no Brasil. Em 2023, até 20 de março, o país registrou recorde no número de vítimas resgatadas em relação aos últimos 15 anos. No período, 918 pessoas foram encontradas nessa situação, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

    Participam desta edição o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Alberto Balazeiro e a doutora em psicologia e cofundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade Cida Bento. O programa também apresenta o relato impactante da trabalhadora Solange Ribeiro Correa, que viveu sob condições semelhantes à escravidão durante 30 anos. 

    Trabalho em Pauta

    O podcast “Trabalho em Pauta” é uma produção da Coordenadoria de Rádio e TV, vinculada à Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho. O programa está disponível no site da Rádio TST e nas principais plataformas de streaming:

    Spotify 
    Deezer
    Apple Podcasts 
    Castbox
    RadioPublic
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  • Trabalho e Justiça | Acompanhe o programa de segunda-feira (03/04)

     
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    03/04/23 – A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Caixa Econômica Federal a indenizar uma bancária dispensada por justa causa ao requerer o auxílio emergencial, criado durante a pandemia. Para o colegiado, a reversão da penalidade, após a comprovação de que, ao pedir o benefício, seu contrato estava suspenso, ofendeu a honra da profissional, acusada injustamente de cometer ato desonesto.

    O tema do quadro Boato ou Fato é adiantamento de salário. Saiba se a legislação trabalhista obriga ou não as empresas a realizarem esse procedimento, caso haja solicitação do trabalhador. 

    Aperte o play para ouvir o programa!

  • Empresas são obrigadas a dar adiantamento de salário? | Boato ou Fato

     
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    O quadro Boato ou Fato fala sobre adiantamento de salário.

    Saiba se as empresas são obrigadas ou não a realizar esse procedimento quando solicitado pelo trabalhador. 

    Aperte o play descobrir!

  • Bancária demitida após pedir auxílio emergencial receberá indenização

     
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    03/04/23 – A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Caixa Econômica Federal a indenizar uma bancária dispensada por justa causa ao requerer o auxílio emergencial, criado durante a pandemia. Para o colegiado, a reversão da penalidade, após a comprovação de que, ao pedir o benefício, seu contrato estava suspenso, ofendeu a honra da profissional, acusada injustamente de cometer ato desonesto.

    Confira na reportagem de Pablo Lemos!

    Processo: RR-1000244-14.2021.5.02.0221

  • Vice-presidente do TST recebe representantes do Ministério do Trabalho dos EUA

     
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    03/04/23 – O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, recebeu nesta quarta-feira (29), para uma visita de cortesia, representantes do Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América (EUA) e da Embaixada Americana em Brasília.  

    A pauta tratou de questões relativas a trabalho infantil, trabalho forçado e tráfico de pessoas e da possibilidade de um acordo de cooperação técnica entre os dois países para intercâmbio de informações sobre os temas.

    Aperte o play e confira!

  • Vice-presidente do TST recebe representantes do Ministério do Trabalho dos EUA

     
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    03/04/23 – O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, recebeu nesta quarta-feira (29), para uma visita de cortesia, representantes do Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América (EUA) e da Embaixada Americana em  Brasília.  

    A pauta tratou de questões relativas a trabalho infantil, trabalho forçado e tráfico de pessoas e da  possibilidade de um  acordo de cooperação técnica entre os dois países para intercâmbio de informações sobre os temas.

    Aperte o play para saber os detalhes!

  • Empresa de transporte público é condenada por condições sanitárias e de conforto inadequadas | TST na Voz do Brasil

     
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    03/04/23 – A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso da Viação Anchieta, de Belo Horizonte (MG), contra a condenação ao pagamento de indenização de R$ 300 mil por danos morais coletivos em razão de condições sanitárias e de conforto inadequadas para os motoristas de ônibus nos estabelecimentos fornecidos nos pontos de controle das rotas em que opera.

    A decisão seguiu a jurisprudência predominante do TST de que a prática desses atos ilícitos, desvirtuando o que preconiza a legislação, além de causar prejuízos individuais aos trabalhadores, representa ofensa ao patrimônio moral coletivo.

    Aperte o play para ouvir os detalhes!

    Processo: AIRR-11189-78.2016.5.03.0139

  • Sesc deve adotar medidas de segurança radiológica em consultórios de odontologia no Piauí

    Para a 2ª Turma, a falta de perícia sobre insalubridade não afasta a condenação, baseada no descumprimento de normas de segurança

    Radiografia e instrumentos odontológicos

    03/04/23 – A Administração Regional do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Piauí foi condenada por dano moral coletivo e terá de implementar plano de proteção radiológica em todas as unidades que utilizem aparelho de raio-x, entre outras obrigações relativas à segurança das pessoas que trabalham nesses locais. Ao rejeitar o recurso da entidade, a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho ressaltou que as normas exigem a adoção do plano, havendo ou não, concretamente, a constatação da insalubridade. 

    Descumprimento de exigências

    A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A investigação decorreu de denúncia de que o consultório odontológico de uma das unidades do Sesc em Teresina estaria funcionando sem proteção para radiação. A perícia constatou que, embora tivesse adotado algumas medidas, a unidade não cumpria outras exigências da Norma Regulamentadora (NR) 32 do Ministério do Trabalho, como programa de monitoração individual e de áreas, programa de capacitação e plano de proteção radiológica.

    Questões documentais

    Em sua defesa, o Sesc disse que a ação tratava apenas de eventual descumprimento de questões documentais, que não comprometem a saúde das pessoas envolvidas, e que a Vigilância Sanitária de Teresina não exige o plano de proteção radiológica. 

    Condenação

    O juízo de primeiro grau condenou a instituição ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais coletivos e a implementar as normas que vinham sendo descumpridas, como o plano de proteção radiológica e programas de capacitação nessa área. 

    Perícia

    No recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, o Sesc alegou cerceamento de defesa porque o juiz havia indeferido seu pedido de perícia, mas o recurso foi rejeitado. 

    Segundo o TRT, a parte, em caso de não atendimento do pedido, deve requerer a realização de perícia na primeira vez em que tiver de falar em audiência ou nos autos. Porém, a ata de audiência não registrou protestos em razão de decisão ou omissão do magistrado nesse sentido. Ainda de acordo com o TRT, o juiz pode formar seu convencimento com base em outras provas. 

    Preclusão

    O ministro José Roberto Pimenta, relator do recurso pelo qual o Sesc pretendia rediscutir o caso no TST, também afastou a alegação de cerceamento de defesa. Segundo ele, ocorreu, no caso, a preclusão, ou seja, a perda do direito de se manifestar no processo por não tê-lo feito no momento oportuno (ao ser encerrada audiência quanto pela inércia ao mediante a apresentação de memoriais quando lhe foi concedido prazo para tanto). 

    Por outro lado, o ministro também observou que não houve nenhum prejuízo objetivo à instituição, porque o objeto da ação não é o pagamento de adicional de insalubridade ou de periculosidade, mas o dano moral coletivo decorrente do descumprimento da NR 32, o que torna desnecessária a realização de perícia. Ele lembrou que a ação civil pública foi precedida de inquérito em que o MPT constatou a omissão no cumprimento das normas, destinadas à proteção das pessoas que lhe prestam serviços.

    A decisão foi unânime.

    (Carmem Feijó)

    Processo: RRAg-57-45.2018.5.22.0003

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